Maria perdeu o marido muito cedo. Desde então, tem criado seu filho sozinha com todo cuidado, amor e responsabilidade. Mas como toda mãe, ela tem uma preocupação constante: "Se algo acontecer comigo, quem vai cuidar do meu filho?"
Ela sabe que legalmente, os avós paternos poderiam ser considerados como responsáveis pela guarda da criança. Mas Maria sente que isso não seria o melhor para o filho. Ela confia plenamente nos pais dela — os avós maternos — e, na ausência deles, em sua irmã, que sempre esteve presente em todos os momentos importantes da vida do menino.
Essa é a realidade de muitas mulheres viúvas que, além de enfrentarem o luto, precisam pensar no futuro de seus filhos com responsabilidade e amor.
É possível deixar tudo isso organizado em um Testamento?
Sim. O testamento é um instrumento legal, seguro e acessível, que permite que você decida quem cuidará do seu filho, quem administrará os bens que ele tiver direito, e até quem será responsável por garantir apoio emocional ou psicológico, se necessário.
E o mais importante: é a única forma de deixar sua vontade registrada com valor legal para ser respeitada após sua ausência.
O que pode ser definido em um testamento?
- A guarda da criança: A mãe pode indicar a pessoa de confiança que assumirá a guarda em caso de falecimento, evitando que o juiz decida por padrão entregar aos avós paternos.
- A administração dos bens: A testadora pode nomear um tutor financeiro, que cuidará dos recursos da criança até ela atingir a maioridade.
- O cuidado psicológico e emocional: É possível designar um responsável para acompanhar o suporte psicológico, garantindo que a criança tenha suporte integral.
- E o mais importante: tudo isso de forma segura, planejada e com respaldo jurídico.
Mas será que a vontade da mãe será mesmo respeitada?
Sim. Um testamento feito de forma correta tem força legal. A mãe pode nomear um tutor para a criança (tanto da parte pessoal quanto da parte financeira), desde que a escolha seja razoável e demonstradamente em benefício do menor. O juiz sempre vai considerar o melhor interesse da criança, e o testamento é uma forma forte de expressar essa vontade com clareza.
Inclusive, ao deixar um testamento, a mãe evita disputas familiares, conflitos entre as famílias materna e paterna, e traz paz e proteção para o futuro do seu filho.
Um testamento é, acima de tudo, um ato de amor.
Pensar num testamento pode parecer duro, mas na verdade é um gesto de coragem e amor. É cuidar do filho até quando não estiver mais por perto. É deixar instruções claras para que ele seja amparado, acolhido e orientado da melhor maneira possível.
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